Márcia Vilella | Marietta Trotta
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
SUPERDIR APOIA V CAMINHADA DA LIBERDADE RELIGIOSA DOMINGO EM COPACABANA
Márcia Vilella | Marietta Trotta
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Governo do Rio acompanha caso de homofobia em Volta Redonda
O superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento e o coordenador do Centro de Referência da Cidadania LGBT da capital, Almir França estiveram hoje (2) na cidade de Volta Redonda para acompanhar de perto e auxiliar nas investigações do assassinato do menino Lucas Ribeiro Pimentel no dia 25 de junho. Com a aproximação de familiares e amigos, Nascimento e França conseguiram persuadir cinco testemunhas a depor e, assim, ajudar o delegado da 93ª DP (Volta Redonda), Antônio Furtado, a complementar o inquérito já instaurado.
A partir de conversas com tios, primos e irmãos da vítima, os representantes do Programa Rio Sem Homofobia e o delegado Antônio Furtado puderam recapitular os últimos passos de Lucas, que foi empalado e teve seus olhos perfurados e crânio afundado. Imagens do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública já foram solicitadas pela delegacia da região. Mais cinco pessoas foram intimadas a depor.
“Nossa primeira preocupação foi acolher a família de Lucas. É um crime bárbaro e uma palavra de conforto nesta hora é de suma importância. Neste momento, estamos auxiliando nas investigações e conscientizando da importância de se denunciar crimes como esse. Acompanharemos de perto para que mais esta homofobia trágica não fique impune!”, afirma o também coordenador do Programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
Cláudio Nascimento e Almir França também tiveram um encontro com o vice-presidente do Conselho Municipal da Juventude de Volta Redonda, Adilson Paulo de Oliveira e o representante do Movimento LGBT do Sul Fluminense, Andrei Lara, que ajudaram na obtenção de mais informações do caso.
Novo recorde: 50 casais LGBT selam suas uniões estáveis homoafetivas no Tribunal de Justiça do Rio
Cerimônia foi organizada pela SuperDir/SEASDH, em parceria com o Tribunal de Justiça e a Defensoria Pública do Estado
Bater o próprio recorde. É assim que ficará marcado a segunda cerimônia coletiva de uniões estáveis homoafetivas organizada pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, por meio da superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos. Ano passado, 43 casais formalizaram a sua união estável e neste domingo, dia 1º, cinqüenta casais LGBT oficializaram sua união, em evento inédito no Tribunal de Justiça, em parceria com a Defensoria Pública do Estado. O evento aconteceu no Auditório Antonio Carlos Amorim (TJ-RJ) e foi conduzida pela desembargadora Cristina Gáulia.
"O Estado está cumprindo o seu papel de garantir o acesso aos direitos da população fluminense e nesse evento em especial, da população LGBT, que ainda é excluída e muito discriminada. Essa cerimônia representa a valorização e o reconhecimento dos direitos LGBT. O casamento homossexual não difere em nada do heterosexual, porque é uma comunhão de afeto e respeito", destacou o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
Cláudio Nascimento e seu companheiro há 12 anos, o assistente social João Silva, foram um dos casais que oficializaram a união como pacto de convivência homoafetiva em cerimônia que aconteceu em junho do ano passado, na sede da SEASDH.
O casal Vanessa Alves, que já usa o nome social e aguarda na fila para a mudança de sexo, e José Barbosa Galvão, estão juntos há vinte anos.
"Nós esperamos muito tempo por esse momento e hoje eu estou mais tranquilo porque é a estabilidade que queria deixar para ela e agora eu posso. Já sofri com muitas brincadeiras, mas nós dois sempre nos impomos. Acredito que esse tipo de evento é fundamental para diminuir o preconceito", disse o morador de Nova Iguaçu e pai de um adolescente de 19 anos que ele e Vanessa criam desde um ano de idade.
Dos 50 casais, 40 já vão entrar na Justiça para a conversão da união estável em casamento civil. O evento celebrou ainda o Dia Mundial do Orgulho LGBT, 28 de junho, e também comemora a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou, há um ano, a união estável de pessoas do mesmo sexo.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Governo do Rio e Prefeitura de Quatis certificam servidores que participaram da 1ª Jornada da Cidadania LGBT no município
O Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento; o prefeito de Quatis José Laerte d’Elias; e o vice-prefeito Hélio Ricardo, certificaram na noite da última sexta-feira, 22, cerca de 250 servidores públicos municipais que participaram da 1ª Jornada de Cidadania LGBT. Os encontros, realizados entre os meses de abril e junho, tiveram como objetivo capacitar profissionais das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social para as questões e demandas da população LGBT.
“Além de Cidade Educadora, Quatis também pode ser vista como inspiradora. Esta primeira jornada foi um marco que serviu de inspiração para outros municípios. No total serão doze cidades capacitadas e mais de sete mil servidores. É de suma importância preparar esses profissionais; a educação e a formação são estratégias fundamentais para o combate à homofobia e promoção da cidadania LGBT”, explicou o também coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
Para o prefeito José Laerte, a mudança que esta capacitação traz para o município é silenciosa e não tem como ser medida. “Essa mudança não pode ser medida pelas obras feitas, mas pelo novo comportamento das pessoas, pelo estímulo à busca do conhecimento que nasce no povo”, explicou. “Quatis está fazendo a diferença nesta região, está transformando. E essa transformação só é possível pela Educação, que não se adquire na escola, mas no dia a dia, na vida”, acrescentou José Laerte.
“Um passo como este, em um município tão pequeno como Quatis é uma quebra de paradigma nunca antes vista, é a concretização de mais uma política pública de direito. Isso porque homossexuais não querem ser aceitos, querem ser respeitados, e capacitar é ensinar este respeito, é mostrar a eles o exercício da cidadania para com a população”, destacou o vice-prefeito Hélio Ricardo.
Após a certificação dos servidores, a plateia assistiu a um show da cantora Jane Di Castro.
Com informações da ASCOM/Prefeitura de Quatis
terça-feira, 12 de junho de 2012
“O reconhecimento de meu filho está aqui”, diz Angélica Ivo
Cinco de junho de dois mil e doze. Foi nesta data que a cidade de Niterói ganhou o seu Centro de Referência da Cidadania LGBT, equipamento estadual composto por advogados, psicólogos e assistentes sociais que têm como missão acolher e absorver as demandas da população LGBT da região, como denúncias de homofobia, orientações, apoio e suporte psico-jurídico-social. O CR LGBT de Niterói funcionará a partir do dia 11 até o dia 15 para organização interna de rotina e planejamento de atividades. A partir do dia 18 deste mês, o CR iniciará o atendimento ao público das 9h às 18h.
Alexandre Ivo, jovem assassinado em junho de 2010 em São Gonçalo, é o patrono in memoriam do CR LGBT de Niterói. Sua mãe, Angélica Ivo, esteve presente ao evento e bastante emocionada agradeceu a todos pela homenagem. “Meu filho sempre foi muito vaidoso. Ele disse que um dia quando chegasse a algum lugar, todos o reconheceriam. Evidentemente não foi da melhor forma, mas o reconhecimento dele está aqui!”, desabafou.
Juntamente com Angélica Ivo, compuseram a mesa a subsecretária da Secretaria Executiva e o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Maria Célia Vasconcelos e Cláudio Nascimento, respectivamente, ambos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. Melissa Villela, coordenadora do CR LGBT de Niterói também fez parte do cerimonial.
O também coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento durante seu discurso saudou a todos os presentes, especialmente aos grupos LGBT da região e pediu um minuto de silêncio em respeito à memória de Alexandre Ivo. “Este espaço pauta-se pelas ações afirmativas relacionadas à população LGBT, as chamadas ‘discriminações positivas’, pois, mesmo sendo louváveis, as políticas universais de promoção da cidadania não dão conta de superar as exclusões praticadas em nome da normalidade das coisas, por isso as políticas específicas devem, ainda, serem estimuladas”, salientou.
Para a subsecretária Maria Célia Vasconcelos, o espaço da SEASDH ganhou uma “cara” nova. “Isso era uma casa velha. Quando cheguei, vi esta alegria: as cores do arco-íris tomaram conta deste corpo cinzento. (...) A sociedade não pode discriminar; não pode levar o ser humano a mais vil das situações apenas porque é ou pensa diferente. Minha luta é pela vida!”, finalizou.
Durante a cerimônia, algumas pessoas foram homenageadas, como a travesti Fabianna Brazil, que organizou o primeiro baile gay da cidade; o Prof. Sérgio Aboud, que fundou o primeiro grupo LGBT de Niterói; e Angélica Ivo. Jane Di Castro deu início à cerimônia com repertório à capela e entoou o Hino Nacional. Elza Ribeiro fechou com chave de ouro este grande dia com seu show de MPB.
Entenda o Centro de Referência
O Centro de Referência da Cidadania LGBT é um “ESPAÇO PARA CHAMAR DE SEU”. Em salas privativas, que garantem a segurança e o anonimato do atendimento, advogados, assistentes sociais e psicólogos esclarecem dúvidas e encaminham, quando necessário, os solicitantes a outros órgãos da chamada rede de proteção, como delegacias, batalhões de polícia, postos de saúde e Centros de Referência de Assistência Social - CRAs. O atendimento é marcado com total sigilo através do Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567).
Os Centros de Referência da Cidadania LGBT, que funciona das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira, são serviços de atendimento jurídico, social e psicológico para LGBT, seus familiares e amigos, vítimas de violência ou em busca de direitos. Além disso, o CR LGBT sensibiliza e capacita gestores públicos e segmentos da sociedade local sobre homofobia e cidadania LGBT, contribuindo para a formulação e adequação de políticas a fim de incluir a população LGBT em sua perspectiva. Também há formação do banco de dados estadual sobre homofobia e rede de apoio.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Niterói é contemplada com 4º Centro de Referência da Cidadania LGBT do estado
Dando prosseguimento à meta de instalação dos 13 Centros de Referências da Cidadania LGBT até 2014, o Governo do Rio, através de seu programa estadual Rio Sem Homofobia, coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, inaugura o CR LGBT na cidade de Niterói. A cerimônia acontece na Rua General Andrade Neves, esquina com a Rua Visconde de Moraes, às 17h do dia 05 de junho e também marcará o lançamento da Revista Rio Sem Homofobia, cujo conteúdo conta um pouco da história dos cinco anos de gestão, com prestação de contas e balanço das atividades executadas neste período.
Durante a cerimônia, algumas pessoas serão homenageadas, como a travesti Fabianna Brazil, que organizou o primeiro baile gay da cidade; o Prof. Sérgio Aboud, que fundou o primeiro grupo LGBT de Niterói; e Angélica Ivo, mãe de Alexandre Ivo, que foi barbaramente torturado e assinado em junho de 2010. Alexandre Ivo será o patrono in memoriam deste Centro de Referência da Cidadania LGBT.
“A política pública de combate à homofobia e promoção da cidadania da população LGBT cada vez mais ganha robustez e capilaridade. Inaugurar mais um Centro de Referência é um indicativo concreto de execução dos compromissos firmados pelo nosso governador Sérgio Cabral com a comunidade LGBT. Além disso, estamos conseguindo seguir, sob o monitoramento do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT, as diretrizes e propostas oriundas da Conferência Estadual, ocorrida em 2008 e 2011”, orgulha-se o superintendente e coordenador do Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
Estatísticas preocupantesSegundo relatório oriundo da parceria entre as Secretarias de Estado de Segurança e de Assistência Social e Direitos Humanos, houve alta de 78% de registros de ocorrências em um ano. Os dados foram coletados em delegacias legais da Região Metropolitana II, que abrange os municípios do Leste Fluminense (Niterói, Maricá, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito).
As informações foram apuradas de outubro de 2010 a setembro de 2011. Os números mostram que nesse período foram registrados, em nove delegacias da Região, 77 casos presumidos de homofobia. Dos 1397 Registros de Ocorrência lavrados no estado do Rio de Janeiro, com motivo presumido homofobia, de junho de 2009 a setembro de 2011 (último levantamento), 8,4%, ou seja, 117 referem-se às delegacias legais sediadas nos municípios de abrangência do CR de Niterói.
“Os números evidenciam as demandas da população LGBT niteroiense e regiões vizinhas. São localidades carentes de uma política de acolhimento e acesso a direitos. À medida que o Estado comparece e se mostra como promotor de direitos, as necessidades emergem e temos que estar prontos para supri-las. Fico feliz por estar inaugurando mais um equipamento estadual com esta finalidade!”, justifica Nascimento.
Entenda o Centro de ReferênciaO Centro de Referência da Cidadania LGBT é um “ESPAÇO PARA CHAMAR DE SEU”. Em salas privativas, que garantem a segurança e o anonimato do atendimento, advogados, assistentes sociais e psicólogos esclarecem dúvidas e encaminham, quando necessário, os solicitantes a outros órgãos da chamada rede de proteção, como delegacias, batalhões de polícia, postos de saúde e Centros de Referência de Assistência Social - CRAs. O atendimento é marcado com total sigilo através do Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567).
Os Centros de Referência da Cidadania LGBT, que funciona das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira, são serviços de atendimento jurídico, social e psicológico para LGBT, seus familiares e amigos, vítimas de violência ou em busca de direitos. Além disso, o CR LGBT sensibiliza e capacita gestores públicos e segmentos da sociedade local sobre homofobia e cidadania LGBT, contribuindo para a formulação e adequação de políticas a fim de incluir a população LGBT em sua perspectiva. Também há formação do banco de dados estadual sobre homofobia e rede de apoio.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Prefeitura de Bom Jardim capacita servidores em políticas de promoção de cidadania LGBT
O evento foi realizado na Casa da Cultura e teve como objetivo discutir políticas de promoção de cidadania LGBT. A capacitação contou com a presença da secretária de Promoção e Assistência Social de Bom Jardim, Regina Bérgamo e da coordenadora do CR LGBT da Região Serrana, Silvia Furtado, que apresentou o Programa Estadual Rio Sem Homofobia para os participantes.
Foto: Jornal Mais Bom Jardim
PUC-Rio e SEASDH se unem na produção de cartilha de combate à intolerância religiosa
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Programa Rio Sem Homofobia recebe investimento de R$ 2,6 milhões
Governo do Rio anuncia pacote de ações neste 17 de maio – Dia Mundial de Combate à Homofobia
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Secretaria do Ambiente lança 1ª Jornada Ambiente Saudável é sem Homofobia
Por Flor Jacq
A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) deu a largada hoje (07/05) na 1ª Jornada Ambiente Saudável é sem Homofobia, em parceria com o programa estadual Rio Sem Homofobia, da Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SuperDir/ SEASDH).
A jornada está sendo promovida entre os dias 7 e 10 de maio, pela Superintendência de Educação Ambiental da SEA, com formato itinerante, passando pelos órgãos do entorno da secretaria e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), como o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e a Justiça Federal. A programação inclui apresentação de documentários, filmes e palestras sobre o programa estadual Rio Sem Homofobia, que debate temas como direitos humanos, cidadania, diversidade sexual e a luta contra a homofobia.
Segundo a superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho da Costa, a jornada também pretende sensibilizar e capacitar membros da sociedade civil LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), servidores da SuperDir, sobre educação ambiental, reciclagem, reaproveitamento de resíduos sólidos e saúde ambiental.
Presente na abertura da jornada, o secretário Carlos Minc disse que quanto mais diverso é um ecossistema, mais rico ele é: “Quem defendeu a criação de uma raça pura, sem diferenças, foi Adolf Hitler. Milhares de ciganos, judeus, gays e representantes de qualquer vertente política diferente da dele morreram, vítimas da intolerância e do preconceito. Não queremos que o diferente vá para a fogueira”.
O superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Claudio Nascimento, contou que o programa Rio sem Homofobia, lançado em 2007, envolve diversas secretarias de Estado com o objetivo de combater a discriminação e a violência contra LGBTs, e promover a cidadania e o respeito às especificidades desses grupos populacionais em todo o território fluminense.
Fazem parte do Rio sem Homofobia os serviços de atendimento à população LGBT Disque Cidadania LGBT (0800 0234567), os Centros de Referência de Promoção da Cidadania LGBT e o Núcleo de Monitoramento de Crimes Homofóbicos.
“Nosso trabalho é combater a homofobia, oferecendo ações de educação e cultura para funcionários e gestores públicos. Já ministramos cursos para cerca de 4.000 policias militares e 2.000 policiais civis, além de dialogar com gestores municipais”, disse Claudio Nascimento, lembrando que a criação de ações de justiça socioambiental e de direitos humanos foram compromissos definidos na Rio 92, Conferência das Nações Unidades pelo Desenvolvimento Sustentável.
Minc é autor de diversas leis em defesa dos direitos de cidadania, como a que garante benefícios previdenciários a servidores estaduais homossexuais (Lei 3.786/02) e a que pune o estabelecimento que discriminar pessoas por sua opção sexual (3406/00).
“Um meio ambiente social e ecologicamente desequilibrado prejudica a sociedade como um todo. Mas não basta criar leis. Temos que criar uma nova cultura de paz e respeito. Temos que romper com os velhos paradigmas. Ambiente saudável é ambiente sem preconceito, seja ele étnico, religioso ou por orientação sexual”, afirmou o secretário Carlos Minc.
No dia 9 de maio, a 1ª Jornada Ambiente Saudável é sem Homofobia acontecerá na Secretaria Municipal de Saúde; e no dia 10, no Instituto Nacional de Tecnologia (INT). O encerramento (18/05) será na Fábrica Verde, no Complexo do Alemão.
Em agosto tem início a segunda fase do programa com a realização de cursos semestrais de educação ambiental para os coordenadores e funcionários dos Centros de Referência e Promoção da Cidadania LGBT, à equipe técnica da SuperDir/SEASDH e demais interessados. Esse trabalho será realizado por técnicos da SEA e incluirá oficinas e palestras sobre educação ambiental, reciclagem, reaproveitamento de resíduos sólidos e saúde ambiental.
Rio Sem Homofobia e Furacão 2000
Grande Ação Social pela Semana do Trabalhador
Verificação de pressão arterial e glicose. Corte de cabelo. Isenções para emissão de identidade e certidão de nascimento. Retirada de carteira de trabalho. Distribuição de preservativos e materiais educativos sobre direitos civis e saúde. Essas são algumas das ações que o Centro de Referência da Cidadania LGBT Baixada I oferecereu à população da Baixada Fluminense. A Grande Ação Social pela Semana do Trabalhador aconteceu na quarta-feira (2), às 9h na Rua Frei Fidélis, s/n - Centro - Duque de Caxias; em cima do Restaurante Cidadão e em frente à rodoviária.
“Esta foi uma ação do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, mas quaisquer cidadãs e cidadãos, independentemente da orientação sexual e identidade de gênero, poderão usufruir dos serviços. O Centro de Referência da Cidadania LGBT foi criado com esta intenção: um espaço para chamar de seu! E esta ação é um dever de nós, enquanto Poder Público, para com a população da Baixada Fluminense”, explicou o coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
Para o coordenadores do Centro de Referência da Cidadania LGBT Baixada I, Sharlene Rosa e Ernane Alexandre “a expectativa foi grande, principalmente porque o dia a dia dos atendimentos mostra que a população é bem carente deste tipo de serviço”.
A Grande Ação Social pela Semana do Trabalhador também contou com o apoio da Coordenadoria de Políticas e Promoção de Igualdade Racial; o Programa Municipal de DST/Aids; e a Fundação Leão XIII.
VI Prêmio Revista S! Cultura e Direitos Humanos
quarta-feira, 28 de março de 2012
Rio Sem homofobia e Cia de Teatro Íntimo firmam parceria para a peça DORIAN
Espectadores que pronunciarem “Rio Sem Homofobia” na bilheteria do teatro Gláucio Gill ganharão 50% de desconto.
O clássico de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray, está sendo encenado pela Cia de Teatro Íntimo no Gláucio Gill, em Copacabana. Pensando nisso, o Governo do Estado, através de seu programa Rio Sem Homofobia, resolveu estimular a ida da população LGBT ao teatro e a propagação de uma cultura LGBT para o público fluminense. Além disso, no próximo dia 31 (sábado), após a apresentação do espetáculo, o diretor Renato Farias se reunirá com o escritor Sergio Viula, o estilista Almir França e o Superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento para a mesa-redonda DIVERSIDADES: DE OSCAR WILDE À CENA GAY CONTEMPORÂNEA DO RIO.
“Não poderíamos deixar de participar deste projeto que traz como autor Oscar Wilde, dono da célebre frase ‘O amor que não ousa dizer o nome’. A literatura, o teatro e as artes em geral são outros tipos de linguagens que podem trazer um discurso de resistência, de combate à discriminação e promoção da cidadania de muitas minorias sociais, como a LGBT. É por isso que apoiamos e nos comprometemos a debater o tema”, ressalta o também coordenador do Programa Estadual Rio Sem homofobia, Cláudio Nascimento.
DORIAN mostra a trajetória de Dorian Gray, um belo jovem, rico e sedutor, que tem seu retrato pintado pelo artista Basil Hallward, um idealista, que por sua vez apresenta Dorian a um amigo, Lord Henry Wotton, aristocrata devasso e hedonista que se torna uma espécie de mentor para o jovem. Dorian passa a valorizar acima de tudo sua beleza e juventude, e a buscar o prazer a qualquer custo.
Serviço
Debate DIVERSIDADES: DE OSCAR WILDE À CENA GAY CONTEMPORÂNEA DO RIO
Data: 31/03/2012 (sábado)
Horário: 22h
Entrada: 50% de desconto para aqueles que pronunciarem “Rio Sem homofobia” (R$ 15)
Teatro Gláucio Gill (Praça Cardeal Arcoverde, s/n - Copacabana)
Classificação etária: 16 anos
Lei do Bullying, de Bolsonaro, retorna para comissões
sexta-feira, 23 de março de 2012
Governo do Rio anuncia mais 2 oficinas de Projetos Culturais LGBT
terça-feira, 20 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Quatis recebe mais de 250 pessoas em sua aula inaugural da 1ª Jornada da Cidadania LGBT
Com a sede do Quatis Futebol Clube lotada, a aula inaugural da 1ª Jornada da Cidadania LGBT na Cidade Educadora, realizada ontem (14) às 9h, contou com a presença do prefeito da cidade, José Laerte D’Elias; o vice-prefeito e secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Hélio Ricardo; o vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Quatis, Nilder Hipólito – o Nildinho; as secretárias municipais de Saúde e Educação, Cláudia Monteiro e Aldjane Prata, respectivamente; e o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento.
A solenidade iniciou-se com a intepretação do Hino Nacional pela travesti Jane Di Castro. “Quatis avançou mais um passo na emancipação pela presença e intepretação do Hino Nacional pela Jane Di Castro”, orgulhou-se o prefeito de Quatis, José Laerte D’Elias. E acrescentou: “Muitos se dizem intelectuais, letrados, mas carrega na alma o chaga do preconceito. Aqueles que cultuam o mal para seus semelhantes precisam se educar. Este é o lema de nossa cidade educadora e nosso objetivo neste momento”.
Cláudio Nascimento, que também é coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, elogiou o município, dizendo que além de cidade educadora, Quatis também era “encantadora” e corajosa na recepção e disponibilidade para a discussão do tema LGBT em seus vários setores sociais, como a saúde, educação, assistência social e direitos humanos. “Precisamos fazer o exercício da radicalização das diferenças, a fim de transformá-la em espaço de prática da cidadania”, convocou o superintendente.
O vice-prefeito e secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Hélio Ricardo, muito emocionado, disse estar feliz por ter conseguido trazer a agenda LGBT para o município, que é o mais novo do estado, com 19 anos de existência e 13 mil habitantes. “Queremos trazer com as discussões da jornada, o respeito e os deveres para dentro de Quatis. Trazer os LGBTs para agenda pública do município é colocar mais um tijolo na construção da cidadania quatiense”, finalizou.
A aula inaugural também contou com a presença dos representantes do Conselho Municipal de Assistência Social e Movimento Diversidade Quatis, Neusa Pacheco e Sandro Pinheiro, respectivamente; além da liderança travesti da localidade Rayssa Ra-vachy. Os presentes ao evento também puderem se divertir e se emocionar com a apresentação do projeto educacional com teatro de bonecos de Cleise Campos.
A 1ª Jornada da Cidadania LGBT na Cidade Educadora realizará oito encontros de capacitação , com ênfase na saúde, educação, assistência social e direitos humanos e seu objetivo é sensibilizar, mobilizar e formar mais de 400 servidores municipais para o enfrentamento da homofobia e a promoção da cidadania da população LGBT. Esta é uma iniciativa do Governo do Estado do Rio, através do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais Coletivos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, com apoio das secretarias estaduais de Saúde e Educação, juntamente com a Prefeitura de Quatis realizam a 1ª Jornada da Cidadania LGBT na Cidade Educadora – Quatis/RJ.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Rio Sem Homofobia fará oficina para LGBT sobre projetos culturais
Neste primeiro momento, serão 40 vagas disponíveis e @s interessad@s deverão enviar um e-mail para riosemhomofobia@social.rj.gov.br, informando nome completo, e-mail, telefone e profissão. (Ex.: João da Sanfona, joaodasanfona@xxy.com, 2222-0000, artista circense).
Esta é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura, através da Superintendência de Cultura e Sociedade e do Escritório de Apoio à Produção Cultural, juntamente com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, através da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos.
Serviço
Dia 22 de março, quinta-feira, às 13h30.
Duração: 5h.
Local: SuperDir/SEASDH – Prédio da Central do Brasil, 7º andar – Sala 756.
Gratuito
40 vagas
Telefones: 2334-9561 ou 2334-9562.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Rio Sem Homofobia faz consulta pública de livros e filmes LGBT para acervo de bibliotecas estaduais
O Programa Rio Sem Homofobia, no que tange as suas ações culturais, está recebendo sugestões de pessoas físicas, organizações sociais e entidades públicas de títulos de livros com a temática LGBT e sexualidade, cujos contextos sejam de direitos, cidadania, discriminação, conceitos, romance, ficção e biografias, priorizando as áreas de artes, ciências sociais e humanas. O acervo tem como objetivo oferecer conhecimento à população sobre o legado e memória LGBT.
Filmes e documentários que retratem a temática LGBT, nos contextos de direitos, cidadania, discriminação, conceitos, romance, ficção e biografias também serão adquiridos para o acervo da Secretaria de Estado de Cultura e estarão disponíveis nas bibliotecas públicas estaduais. Além disso, o Centro Estadual de Documentação e Informação LGBT do RJ, com previsão de implantação em 2013, também conterá as obras.
“Para o recebimento de sua sugestão, solicitamos que a mensagem encaminhada contenha a informação se é livro ou filme, o título completo da obra, a autoria, o ano, a editora ou a produtora. Para colaborar, basta enviar as sugestões até o dia o dia 12 de março de 2012, para o e-mail riosemhomofobia@gmail.com”, explica o superintendente e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
Essa ação é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura, por meio das Superintendências de Cultura e Sociedade e de Leitura e Conhecimento; em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, através da Superintendência de Direitos individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.
Todas as pessoas e organizações que participarem da construção dessa política de acervo LGBT serão citadas em nota pública de agradecimento. Para mais informações entre em contato com os telefones 2334-9561 ou 2334-9562.
Governo do Rio recebe Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos
O superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, sua equipe técnica e representantes da UERJ e da sociedade civil receberam o Coordenador Geral do Disque 100, Pedro Costa Ferreira e o consultor de desenvolvimento da plataforma, Davison Ferreira. A reunião teve como objetivo a apresentação da plataforma de registro e monitoramento para os atendimentos específicos de usuários do Disque Estadual de Cidadania LGBT e dos Centros de Referência LGBT no estado, utilizando como base a plataforma do Disque 100, da Ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A plataforma será testada nos meses de março e abril, com funcionamento pleno em maio. A plataforma será testada nos meses de março e abril, com funcionamento pleno em maio.
“Estamos muito felizes com esta oportunidade de troca de experiências e de construção de tecnologias socias para melhorar o atendimento a população LGBT fluminense. Desde de julho do ano pasado vínhamos dialogando com o Ouvidor Nacional Bruno Nascimento e o Coordenador Nacional LGBT Gustavo Bernardes sobre uma possível parceria e, agora, já estamos juntos nesta cooperação técnica, numa nítida união entre os governos federal e estadual no combate à homofobia e promoção da cidadania LGBT”, orgulha-se o também coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
SuperDir recebe deputado federal Jean Wyllys
O Superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento recebeu na tarde de ontem (27), no sétimo andar do prédio da Central do Brasil, o deputado federal Jean Wyllys. O encontro também contou com a participação dos coordenadores dos serviços do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, como o Disque Cidadania LGBT, Vera Couto; e dos Centros de Referência da Cidadania LGBT da Capital e Baixada, Almir França, Sharlene Rosa e Ernane Alexandre.
A reunião teve como objetivo a apresentação de dados de atendimento, o funcionamento do programa e a aproximação do mandato parlamentar com os serviços de combate à homofobia e promoção da cidadania LGBT fluminenses.
“Nossos equipamentos de atendimento à população vítima de homofobia estão de portas abertas para todos aqueles que quiserem conhecer de perto o funcionamento do Programa Estadual Rio Sem Homofobia. A visita do deputado é uma oportunidade para apresentar nosso trabalho e seus resultados concretos. É gratificante para nós o reconhecimento e o fortalecimento da parceria entre os poderes constituídos, especialmente os poderes executivo e legislativo”, afirma o superintendente e coordenador do Programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Campanha de combate à homofobia é lançada no Carnaval
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
ESTADO TERÁ CENTRO DE REFERÊNCIA E PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Anúncio foi feito durante instalação de Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa e Promoção dos Direitos Humanos
Emoção. Foi o sentimento que tomou todos os 300 participantes da instalação do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa e Promoção dos Direitos Humanos, na tarde de ontem (02), na Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. O evento contou com a participação de 16 segmentos religiosos, que tomaram posse junto com os outros 16 representantes do poder público, OAB, do Conselho Regional de Serviço Social, de organizações de Direitos Humanos e outros membros convidados.
O superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Grupo de Trabalho, Cláudio Nascimento, ressaltou a importância da criação do GT e seus desafios. “Não será um trabalho fácil, porque a gente está lidando com a diversidade, com a diferença, mas a diferença como exercício da construção de uma singularidade, da construção de uma agenda pública, da construção de uma civilização cada vez mais humana e capaz de reconhecer a singularidade de cada um e não ver a diversidade como motivo de geração de conflito e sim como possibilidade de aprofundamento das riquezas do nosso país”, destacou Cláudio Nascimento.
O secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, anunciou a implantação de um Centro de Referência de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa até o fim do primeiro semestre de 2012. A iniciativa foi divulgada durante cerimônia. “Nós sabemos que, infelizmente ainda persistem no meio de nós manifestações inaceitáveis de intolerância, mas o compromisso do Governo do Estado do Rio de Janeiro é apurar, investigar e sobretudo defender, em cada um dos 92 municípios, que a liberdade de culto e a diversidade religiosa seja respeitada”, afirmou o secretário Rodrigo Neves.
O Grupo de Trabalho tem como meta o desenvolvimento do Plano Estadual de Enfrentamento da Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos. Entre os segmentos participantes, compareceram religiosos do Candomblé, Umbanda, Neopentecostal, Católico, Islâmico, Cigano, Indígenas, Bahá’í, Maçom, Kardecista, Hare Krishna, Católico Ortodoxo, Judaico, Messiânico, Budista e Protestante.
A coordenadora Geral de Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Marga Janete Stroher, destacou o ineditismo da medida adotado pelo Rio de Janeiro em prol do combate à intolerância religiosa. “O Rio está fazendo uma caminhada de um protagonismo muito interessante no país. As religiões tem feito uma caminhada de diálogo religioso, de ecumenismo, mas nós não temos grandes experiências das religiões se unirem para ações de políticas públicas”, destacou Marga.
A chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha colocou os agentes à disposição “essa é uma grande missão de todo Estado, a Polícia Civil está à disposição da sociedade para combater a intolerância religiosa. É um momento muito importante para a paz no Rio, as pessoas que integram esse grupo de trabalho dão exemplo e nos ensina a amar e respeitar o próximo”, afirmou a delegada.
O defensor Público Geral do Estado, Nilson Bruno destacou a importância do respeito a diversidade religiosa “podemos praticar a nossa crença sem desrespeitar o outro, não somos obrigados a ter uma religião ou crença, mas somos obrigados por lei a respeitar o próximo”, concluiu Nilson Bruno.
A presidente do Instituto de Desenvolvimento Cultural, Mãe Beata de Iemenjá, que representou os movimentos religiosos, destacou os avanços da religiosidade atualmente, “hoje temos o direitos de falar, nossos antepassados não podiam discutir essas questões e eu estou aqui falando para os minhas irmãs e irmãos de todos os credos, nós temos o direitos de profetizar a nossa fé e queremos respeito. A fé não se compra, não se vende, não se impõe, ela está dentro dos nossos corações e temos que segui sem desrespeitar o outro”, finalizou Mãe Beata.
Esteve na mesa de abertura da solenidade o subsecretário de Tratamento Penitenciário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, Moisés Julio Bormac. O evento contou ainda com a participação de representantes das secretarias de Estado de Segurança e da Casa Civil e órgãos de classe.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
CR Baixada realiza atividades para travestis e transexuais
Ontem, o Centro de Referência da Cidadania LGBT da Baixada apresentou mais um dos eventos da semana "T", em celebração do Dia da Visibilidade Trans. A equipe realizou uma breve apresentação dos serviços dos CR's e também da política de trabalho e atuação da SUPERDir junto à população LGBT. Logo após, foi exibido o filme "Bombadeira", seguido de debates a respeito do Universo TRANS. Um agradecimento especial para Aléssia, Bia, Tifhany, Fháysa, Vanessa, Lara Lincon, Carol Ferreira, Roberta, Beatriz, Sharlene Rosa, a coordenação/técnicas do CRAS Laguna e equipe do CR Baixada I.
Governo do Estado cria grupo de trabalho para Intolerância Religiosa
Promoção de políticas públicas e combate à discriminação serão principais objetivos deste Grupo de Trabalho que toma posse dia 02 de fevereiro
Hoje, 2 de fevereiro, às 15h, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), através da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (SuperDir) vai instalar o Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos e dar posse aos seus 32 membros. Simbolizando a paz, milhares de bolas brancas e azuis subirão ao céu. A cerimônia de posse será no Auditório Adauto Belarmino, localizado à Praça Cristiano Otoni, s/nº - 7º andar – Prédio da Central do Brasil.
O GT terá membros de 16 representações de segmentos religiosos, grupo e/ou sociedades tradicionais, e engajadas com a promoção da política de diversidade religiosa. São elas, Candomblé, Umbanda, Neopentecostal, Católico, Islâmico, Cigano, Indígenas, Bahá’í, Maçom, Kardecista, Hare Krishna, Católico Ortodoxo, Judaísmo, Messiânico, Budista e Protestante, além de representantes do poder público, OAB, os Conselhos Regionais de Psicologia e Serviço Social, organizações de Direitos Humanos e outros membros convidados.
O secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, destaca a necessidade de monitoramento de casos de intolerância. “É inconcebível que em pleno século 21 ainda tenhamos que conviver com qualquer tipo de discriminação, inclusive a religiosa. A criação deste grupo é extremamente importante para que o poder público possa acompanhar esses casos de perto, bem como promover ações de esclarecimento à população para abolirmos de vez a intolerância religiosa no Estado do Rio de Janeiro, que é um estado formado por várias culturas diferentes, que precisam conviver de maneira respeitosa”, afirmou o secretário.
Para o superintendente e coordenador do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, este é um momento marcante para o Estado, “há anos trabalhamos no combate intolerância religiosa e a criação de um grupo de trabalho que discutisse este tema – composto por poder público e sociedade civil, sempre foi uma reinvindicação do movimento interreligioso. Agora, legitimados, faremos muito mais pelo direito dos cidadãos fluminenses de seguirem sua fé, na tradição religiosa que quiserem sem sofrer discriminação por isso e promovendo os direitos humanos”, ressalta Cláudio.
Para o evento, são esperadas 400 pessoas que contará com a presença do secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, do superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento, da chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha e do Defensor Público Geral do Estado, Nilson Bruno Filho, da Procuradora Geral do Estado do RJ Lucia Léa, da Coordenadora Geral da Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Marga Janete Stroher, Deputado Estadual Gilberto Palmares, entre outros.
Compromisso: Estado Laico e garantia de liberdade religiosa e Direitos Humanos
Elaborar e acompanhar a implementação do Plano Estadual de Enfrentamento da Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos;
Desenvolver ação integrada e articulada com o conjunto de secretarias e demais órgãos públicos, visando a implementação de políticas públicas comprometidas com a superação das intolerâncias e demais discriminações religiosas;
Encaminhar denúncias que envolvam fatos e episódios discriminatórios contra os diversos e segmentos e tradições religiosas, encaminhando-as aos órgãos competentes para as providências cabíveis, além de acompanhar e monitorar os procedimentos pertinentes;
A data é muito significativa para as religiões de matriz africana, que são as que mais sofrem violações de direitos no âmbito da intolerância religiosa, dia 02 de fevereiro é comemorado o dia de Iemanjá no candomblé e na umbanda. Para o discurso de paz, Mãe Beata de Iemanjá foi escolhida para representar todas as religiões.
Membros do Grupo de Trabalho:
Secretaria De Estado De Assistência Social E Direitos Humanos – SEASDH: Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos - SUPERDIR – Cláudio Nascimento Silva; superintendência de Igualdade Racial – SUPIR – Marcelo Dias; superintendência de Promoção dos Direitos Humanos – SUPDH – Andrea Sepúlveda Brito Carotti.
Representante da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro – DPGE: Leila Caixeiro Omari.
Representante da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-RJ: Dra. Maria Margarida Ellenbogen Pressburger.
Representante das Organizações de Direitos Humanos: Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio de Janeiro – ADPERJ – Dra. Patrícia F. Carlos Magno de Oliveira; Centro de Articulações de Populações Marginalizadas – CEAP – Jorge Damião Venâncio da Costa; Instituto de Estudos da Religião – ISER – Christina Vital da Cunha; Instituto de Desenvolvimento Cultural – INDEC – Beatriz Moreira Costa – Iyalorixá - Mãe Beata de Iyémonja; ONG CRIOLA – Organização de Mulheres Negras – Lúcia Maria Xavier de Castro; Organização de Direitos Humanos Projeto Legal – Carlos Nicodemos.
Representante do Conselho Regional de Serviço Social – CRESS-RJ: Marco José de Oliveira Duarte
Representantes da Categoria de Especialistas ou Acadêmicos sobre Intolerância Religiosa e Direitos Humanos: Antropóloga da Universidade Federal Fluminense – UFF-RJ – Ana Paula Mendes de Miranda; Coordenadora Adjunta do Instituto de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ – Thula Rafaela de Oliveira Pires; Sub-Reitora de Extensão e Cultura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ – Aureanice de Mello Correa.
Representantes de Segmentos Religiosos e Outras Sociedades e Grupos Tradicionais: CANDOMBLÉ – Nação Jeje Mahin – Rumpayme Heviôsô Zôônokun Mean – Deusimar Corrêa Gayaku – Deusimar D’Lissá; UMBANDA – União Espírita Umbandista do Brasil – UEUB-RJ – Pai Pedro Miranda; NEOPENTECOSTAL – Igreja Batista do Ministério da Fé – RJ – Pastor Roberto Carlos Xavier; CATÓLICO – Arquidiocese do Rio de Janeiro – RJ – Diácono Nelson Augusto dos Santos Águia; ISLÂMICO – Federação Mulçumana do Estado do Rio de Janeiro – Sheikh Marco Antonio dos Santos – Salah Al-Din Ahmad Mohammad; CIGANO – Fundação Sara Kali – Bibi Matriarca Mirian Stanescon Batuli; INDÍGENA – Movimento Tamoio dos Povos Originários – Carlos Antonio Fernandes Machado; BAHÁ’Í – Comunidade Bahá’í do Brasil – RJ – Inaê Estrela Ribeiro Pinheiro; MAÇOM – Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro – Grão-Mestre – Dr. Waldemar Zveiter; KARDECISTA – Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro – CEERJ – Edna Santos Arraes; HARE KRISHNA – Movimento Hare Khrisna do Rio de Janeiro – Haga Bhumi Devi Dasi; CATÓLICO ORTODOXO – Arquidiocese do Rio de Janeiro – RJ – Padre Marcelo Torres Freire de Oliveira; JUDAICO – Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro – FIERJ – Diane Kuperman; MESSIÂNICO – Igreja Messiânica do Brasil – Ministro de Confissão Religiosa – Luiz Paulo Budel Vasconcellos; PROTESTANTE – Primeira Igreja Batista do Recreio – RJ – Pastor João Carlos Silva Araújo;
Representantes de Organizações do Poder Público e da Sociedade Civil - Convidados pela SuperDir/SEASDH: Centro Cultural Agué Marê – Etemi Valéria de Paula Teixeira; Conselho Federal de Psicologia – CFP-RJ – Pedro Paulo Bicalho; Irmandade dos Crêoulos Africanos Mulçumanos Malês – ICAMMLALÊS – Abdullahi Sani Aleiso – Luiz Carlos Alexandre de Souza; Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro – PCIVIL- RJ – Dr. Henrique Paulo Mesquita Pessoa; Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – Nilce Naira Nascimento; Secretaria de Estado de Ambiente – SEA-RJ – Lara Moutinho da Costa; Secretaria de Estado de Segurança Pública – SESEG-RJ – Cláudia Otília Caetano da Silva; Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro – SBMRJ – Mohamed Zeinhom Abdien, Iyalorixá Francys de Yemonjá - Coletivo de Entidades Negras(CEN).