O Superintendente - e Presidente do Conselho Estadual LGBT do Rio de Janeiro - Cláudio Nascimento, destaca a importância de um suporte total para que não haja impunidade: “o apoio da família, o comprometimento e o trabalho realizado pela Polícia do Estado, bem como a coragem e a consciência das testemunhas foram importantes fatores para a rápida identificação dos autores deste caso”, comenta Nascimento, que prestou assistência à família da vítima na manhã de quinta-feira (18 de novembro) e acompanhou o jovem ao Hospital Miguel Couto.

Nascimento lembra, ainda, que a coragem em denunciar crimes como esse é um importante passo contra a homofobia e para a conquista de uma sociedade mais igualitária de direitos: “As testemunhas têm seu sigilo e privacidade assegurados. Casos sem prova material dependem de testemunho. Calar-se contribui para que a impunidade vença”.
A Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (SuperDir) é a responsável pela execução do Programa Rio Sem Homofobia – conjunto de ações estratégicas visando a promoção da diversidade sexual e da cidadania LGBT dentro do Governo e entre a sociedade fluminense. Dentre os serviços oferecidos pela SuperDir, está o Centro de Referência de Promoção da Cidadania LGBT (um na cidade do Rio e outro em Nova Friburgo) - um espaço de acolhimento de vítimas de violência de natureza homofóbica, de orientação sobre direitos civis e de apoio psicológico e jurídico. Quem quiser esclarecer dúvidas, receber orientações ou mesmo denunciar, pode também entrar em contato com a SuperDir pelo serviço Disque Cidadania LGBT (0800 0234567).
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