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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cerimônia de assinatura do pacto de união homoafetiva entre Claudio Nascimento e Joao Batista Pereira da Silva

No sábado, 11 de setembro o Desembargador Siro Darlan presidiu no Parque Lage a cerimônia que celebrou o pacto de união homoafetiva entre o Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Claudio Nascimento e Assistente Social João Batista Pereira da Silva.

Siro Darlan iniciou a cerimônia citando Fernando Pessoa “o amor é que é essencial, o sexo é só um acidente, pode ser igual ou diferente” e fez referências à constituição brasileira para afirmar a importância daquele momento “A constituição brasileira elegeu o AFETO como elemento constitutivo da União Estável, portanto o reconhecimento de uma família dá-se pela presença de um vínculo afetivo. É esse momento de reconhecimento público da existência desse vínculo afetivo entre Cláudio e João que estamos celebrando com muita alegria” afirmou o desembargador.



Diante de dezenas de pessoas, entre familiares, amigos, membros da comunidade LGBT, autoridades como ex-Ministro Carlos Minc e Adriana Rattes – Secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro que formavam um dos casais de padrinhos, os Secretários de Estado José Mariano Beltrame (Segurança Pública), Ricardo Henriques (Assistência Social e Direitos Humanos) e personalidades como Rudy Pinho e Milton Cunha que lotavam o auditório do Parque Lage, Claudio e João trocaram alianças e declamaram, cada um deles, um texto feito especialmente ao amado e em celebração a um momento especial e histórico.



As atrizes Zezé Motta e Jane di Castro interpretaram ao longo da cerimônia canções especialmente escolhidas pelo casal: Catedral, Case-se comigo e Soneto da Fidelidade. A atriz Tacila Sousa declamou um poema que falava do amor incondicional e Lívio Lopes interpretou Now and forever.



O desembargador Siro Darlan recitou a epistola de São Paulo “ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como metal que soa ou como o sino que tine...” enquanto ao fundo se ouvia a voz de Renato Russo interpretando e a versão imortalizada para este texto.



O encerramento da cerimônia se deu com a proclamação feita pelo Desembargador Siro Darlan da união homoafetiva de Claudio Nascimento e João Silva e a leitura resumida da Declaração do Pacto de Conveniência Homoafetiva pela oficiala Sonia Maria, do 6º Ofício , seguida da assinatura do documento pelos noivos e testemunhas.



Créditos das fotos: André Gomes de Melo

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