Reunião contou com 11 representantes de comunicação do Estado no Palácio Guanabara
“Em maio deste ano, o governador Sérgio Cabral lançou a campanha publicitária Rio Sem Homofobia e o Caderno de Ações e Metas 2011-2014, onde se encontram, em 14 setores governamentais, medidas de combate à homofobia e promoção da cidadania LGBT. A partir desse compromisso público, é importantíssima a participação das ASCOMs das secretarias de Estado para capilarizar a política de Estado, que é o Programa Rio Sem Homofobia”, afirmou o superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento.
Várias ações foram acordadas, como a utilização de mídias sociais, banners virtuais e parcerias com rádios comunitárias, que em breve serão postas em prática. Conquistas e vitórias das secretarias de Estado, no que se refere aos LGBT, também constarão nos materiais de divulgação da conferência e na Revista do Programa Estadual Rio sem Homofobia, como forma de visibilizar as ações realizadas e estimular o desenvolvimento de projetos futuros.
SILENCIO = MORTE
ResponderExcluirContra a estatização do movimento LGBT
Venho como cidadão e militante LGBT, protestar contra o governador Sergio Cabral, na pessoa do Sr Claudio Nascimento através de um gesto arrogante e autoritário entregou a coordenação do centro de referencia de combate a homofobia de Nova Iguaçu a sua assessora Marjorie Marchi, sem ao menos ouvir a militância local. Não tenho nada contra a pessoa da Marjorie, mas compreendo que nossos militantes já lutam há muitos anos por este centro e não é justo que na hora de contratar os funcionários para o referido serviço, a militância da região fique excluída, esperando algumas migalhas da semaspv e superdir.
Portanto, qualquer processo seletivo para ingresso em repartição publica seja através de concurso ou contratação, tem que oferecer a mesma condição imparcial e igualitária a todas as pessoas interessadas em participar, diferentemente do que está ocorrendo na formação da coordenação do centro de referencia de combate a homofobia de Nova Iguaçu, onde está imperando o trafico de influência, da semaspv e da superdir.
Todavia não é de hoje que o senhor Claudio Nascimento tem mostrado a todos nós sua parcialidade, obscurantismo e calculismo de segunda categoria, privilegiando alguns grupos enquanto a maioria do movimento LGBT que se recusa a beijar sua mão, tem estado à margem, como está acontecendo com a militância da cidade de Nova Iguaçu
O centro de referencia de Nova Iguaçu é uma luta antiga do movimento organizado e não vamos permitir que o mesmo seja usado como moeda de troca para os atuais governantes.
A participação da militância local na coordenação deste serviço não é uma dádiva dos governantes, é um direito adquirido ás duras pena à custa da morte de muitos homossexuais que cotidianamente são executados na baixada fluminense.
Se for preciso iremos pessoalmente ao governador para fazer valer o nossos direito, porque,Votamos, pagamos imposto e merecemos respeito.
Se o senhor Claudio nascimento tem envergonha do seu passado, o problema não é nosso, pelo contrário nós temos orgulhos de Nova Iguaçu e da baixada fluminense, aqui vivemos, votamos e não aceitaremos inertes qualquer decisão autoritária Seja ela de qual governo for.
Eugenio Ibiapino.
Presidente do grupo 28 de junho.
Fundador do movimento LGBT da baixada fluminense
Coordenador da parada LGBT de Nova Iguaçu